sábado, 10 de maio de 2008

LEGALIZAÇÃO DO ABORTO É SOLUÇÃO?

O governo federal e uma parcela dos atuais parlamentares do Congresso Nacional querem legalizar o aborto, na tentativa de evitar os clandestinos, como também proteger a vida da mãe. Esse empenho do Estado pela legalização tem causado polêmica em todo país.
A maioria das religiões brasileiras é contra o aborto em qualquer circunstância, pois, elas concordam que é a partir da fecundação a iniciação da vida humana. Em qualquer estágio de desenvolvimento em que o feto se encontre, significa tirar vida inocente, por isso representantes de variadas religiões mantêm-se unidos na luta contra a legalização, na tentativa de cultivar respeito à vida.
Com a legalização dessa atrocidade, o país abrirá espaço para a realização de genocídio, ou seja, será uma forma de eliminar a classe economicamente menos favorecida (os pobres), gerando, assim, uma população ativa cada vez menor para sustentar os inativos, já que a estimativa de vida cresceu para 74 anos no Brasil, de acordo com o IBGE.
Segundo especialistas em saúde publica ouvidos por A NOTÍCIA (jornal fictício de uma disciplina na faculdade), não adiantaria nada a legalização do aborto, uma vez que na Índia ele é legalizado há 25 anos e por cada aborto legal faz-se dez clandestinos, devido à falta de informação as mulheres menos favorecidas economicamente.
Como descreve o artigo 5º da própria Constituição Brasileira, cabe nesta circunstância ao Estado e à sociedade criar as condições de garantir a inviolabilidade da vida do nascituro, respeitando o valor a mulher e a existência humana, afinal o aborto no Brasil ainda é crime, sendo legalmente consentido em apenas dois casos: de estupro e de risco de morte materna.
A solução para o aborto clandestino não está na legalização, e sim, na prevenção, na educação e na informação correta. Precisa-se de mais investimentos no programa de planejamento familiar, assim como atendimento médico e psicológico adequados pelo Estado a todas as mulheres vítimas de estupro ou que chegaram a uma gravidez indesejada. Pois, é na orientação à população que são minimizadas as catástrofes existentes numa sociedade faminta de respeito e de liberdade ao direito a vida.

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