sábado, 19 de julho de 2008


COOPERCONFEC

DESAFIO E SUSTENTABILIDADE
Com o objetivo de inserir mulheres na sociedade e de combater a desigualdade social, a COOPERCONFEC – Cooperativa de Confecção da Comunidade de Plataforma, juntamente com o SENAI, capacita mulheres dos arredores do Parque São Bartolomeu, subúrbio ferroviário de Salvador, para o mercado de trabalho.
A cooperativa que começou há dez anos com 40 mulheres, na associação de mães no bairro do Cabrito, hoje com toda garra da única mulher que resta da primeira formação, Maria Lima, presidente da cooperativa, das dez cooperadas e com o apoio do PANGEA- Centro de Estudos Socioambientais permanecem na luta para ampliação do projeto. “O que não é muito fácil”, fala Núbia Ferreira, 27, encarregada de produção.
Segundo Núbia, o projeto ganhou estrutura através do prêmio que recebeu em dezembro de 2005, em primeiro lugar na Categoria Empreendedor Social, do Programa Bahia Inovação, realizado pela FAPESB – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia. A partir desse prêmio, as mulheres da cooperativa, ganharam um espaço maior para a realização das atividades, inaugurado pelo Governo do Estado, a Cooperação Italiana, AVSI e o Banco Mundial.
“Temos clientes como Pierre Verge que traz bolsas para serem costuradas por nós, da webdesigner Góia Lopes, da marca DIDARA, que traz suas peças para costurarmos e de outras empresas, mas ainda sim, precisamos de mais apoio”, explica Núbia. “Tem semana, por exemplo, que não temos produção, e no final do mês, temos pouco dinheiro para dividir entre as cooperadas, que são mães de família, e precisam pagar suas contas”, desabafa Sleide Arruda, 33, costureira.
A pesar do projeto passar por algumas dificuldades, contém ótima estrutura, e um quadro de normas de organização para o andamento das atividades como: horário de chegada e saída das cooperadas, freqüência e limpeza do local. Contendo também, salas para reuniões e treinamentos com TV e vídeo, secretaria com computador, equipamentos e pessoas capacitadas como psicóloga, operador de telemarketing, costureiras, entre outros.

INFORMAÇÕES
Para quem tiver interesse em ajudar o projeto basta, ligar para: 3218-3624 ou entrar em contato através do e-mail: aliceedna@terra.com.br.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Crise nas promessas políticas

São inúmeros os partidos políticos e seus representantes a concorrer para as eleições de 2008. Junto com as eleições surgem novas e velhas promessas de um bom projeto de lei, melhora na saúde e na educação e de cumprimento das obrigações do Estado perante a sociedade.
Segundo pesquisas realizadas pelo IBGE os eleitores estão insatisfeitos com os partidos. Na população são despejados diversos discursos persuasivos, gerando esperança para a resolução dos problemas sociais enfrentados.
Em época de eleição o cidadão é convocado para dar seu voto. Mas, qual proposta ou candidato votar ou confiar? Todos os anos partidos políticos formulam programas defendidos pelos seus consecutivos candidatos e a população é levada a acreditar, mesmo sem saber ao menos, o que significa.
Dado o voto e passada as eleições, o cidadão questiona “o que político fala e gato enterra é a mesma coisa, não faz nenhuma diferença”.
Isso significa que as promessas a cada eleição estão caindo na mesmice e o povo brasileiro está despertando para a realidade do país. O cidadão já não acredita mais nas promessas que são feitas em rede nacional. Agora, fazem de seus votos mercadorias, onde leva quem paga mais caro ou soluciona, em parte, o problema existente. Desse modo, a corrupção aumenta e o direito que seriam de todos, se restringe a uma pequena camada social. Nesse âmbito, onde ficam os direitos do cidadão?
O cidadão está se sentindo abandonado, sem saber ao menos com quem contar. Pois enquanto pessoas confiadas a representar o país lutam entre si, para adquirir mais poder, pessoas comuns sofrem com o descaso social e com a violência gerada por esses descasos.

Rádio Educadora FM